quinta-feira, 5 de abril de 2012

Trabalho de sociologia da religião





Tema “Estranhamento” Suspendendo o senso comum


IETESP – Instituto Ensino Teológico no Estado de São Paulo



Sociologia da religião




Tema “Estranhamento” Suspendendo o senso comum





Aluno: Antonio Marcos Pinheiro






Professor: Edilson Teles

  


Dedicatória




Dedico este trabalho ao corpo docente desta instituição de ensino, pelo empenho de todos, principalmente dos leciona dores, que tem mostrado um carinho mesclado com entusiasmo, trazendo consigo ânimo para continuar aprendendo, dando com isso para os alunos bases de uma aplicação genuína no dia a dia em especial a uma pessoa que tem demonstrado dedicação e vontade que seria a pessoa do Professor Edilson Teles, pessoas assim que tem contribuído para uma profunda mudança em nossa sociedade “moderna”



“Estranhamento” Suspendendo o senso comum
Em meio a um clã onde tem muitas famílias que todos os dias saem das suas tendas, principalmente à noite e algumas vezes ao dia, geralmente pela manhã e algumas vezes à tarde, para encontrar-se na cabana maior, onde acredita encontrarem o Grande Ancestral, geralmente costumam chegarem aos mesmos horários, já que embora ultimamente cheguem mais tarde para chegar à cabana maior para o encontro com o Grande Ancestral.

Os rituais apresentados na cabana maior são os mais diversos

Os clãs fazem suas festas em um ambiente bastante espaçoso na cabana maior, embora não seja regra geral, pois às vezes tem cabana menor em tamanho, pois eles se reúnem para sentir ou quem sabe até mesmo verem o Ancestral Maior, embora ele se manifeste de forma transcendente

As famílias vão chegando com seus filhos, aonde vão tomando seus acentos ao redor do altar, que fica em posição de destaque

A um pessoal do clã que tocam instrumentos para exercitarem as mãos e o corpo, tem também tambores para ritmar

Nos momentos do culto com os seus rituais as pessoas presentes às vezes falam palavras difíceis e indecifráveis, pois falam todos juntos ao mesmo tempo e sem consonância, às vezes tentando falar como o representante que sempre esta em um lugar mais alto que os demais, e as famílias procuram responder sempre aos seus apelos, pois ele é um dos fundadores da cabana maior

À entrada da cabana maior há um totem com estes dizeres “Sol da justiça”, pois este clã adora este “Sol da justiça” que no caso é o Grande Ancestral que eles crêem ter se manifestado em forma humana e que depois foi sacrificado em prol de todos os clãs da terra, tendo ressuscitado segundo a tradição ao terceiro dia após sua morte

Os clãs se reúnem na cabana maior separados, os homens em um lugar e as mulheres em outro.


Ao iniciar o ritual, o representante começa com uma oração em que todos participantes também participam juntos, todos com um mesmo idioma, às vezes trocam e falam em idiomas diferentes, algo que ninguém compreende às vezes até mesmo quem esta falando não consegue entender seu próprio idioma.

Em um primeiro momento, o representante abre algumas exceções, para as pessoas do clã dizer algo a respeito do que o Grande Ancestral, tipo alguma cura ou algum favor recebido dele, às vezes alguns cantam música como ritual.

 Em um segundo momento, outro representante continua com o culto junto com seus rituais, embora agora de uma maneira um pouco diferente da primeira, pois o mesmo traz mensagens diretas do Grande Ancestral para todos os presentes na cabana maior

Antes da mensagem ele pede aos representantes que recolha os sacrifícios ofertados sobre o altar onde somente eles podem subir, pois o mesmo é sagrado, vedado a subida de qualquer um para não profaná-lo, e o sacrifício ofertado é recolhido em sacolas para serem guardados em uma urna, quando o representante começa a entregar a mensagem do Grande Ancestral bate um determinado silêncio, às vezes este silêncio é quebrado abruptamente, quando alguns começam a fala para si mesmo em idiomas diferentes, o representante continua em seu ritual, em alguns momentos o representante também fala com idiomas diferentes, ao final ele faz convites para os presentes que são de um clã diferente e que defendem um determinado totem que não seja o deles, ou seja, o “Sol da justiça” para fazerem parte deste totem, a regra é um ritual de publicização em aceitar o “Sol da justiça”, como totem seu, e para que isto aconteça faz-se o ritual de confissão, depois deste ato, em alguns dias é obrigatoriamente participar de mais um ritual em que consiste serem afundados em águas por algum representante com repetições de palavras junto com o representante sendo assim passam a fazer parte permanente daquele clã e participando também dos rituais deste clã no qual o totem será também o mesmo, ou seja, “Sol da justiça” ao fazer parte do totem ele experimenta de toda a experiência dos demais, e para concretizar ele tem que comer a carne e beber do sangue do “Sol da justiça”, após estes rituais ele é definitivamente aceito como novo membro deste totem tendo todos os direitos que os demais tem dentro daquele totem




Aspectos do texto

Neste texto há um aspecto, baseando-se no estranhamento de Durkheim desenlvovi este trabalho de Sociologia da religião com o pensamento voltado a suspender o senso comum para criar uma junção de códigos em que os mesmos trazem certa relativização de Claude Levi Strauss sobre um clã com o seu ritual, com seus costumes de culto, e trazendo em formas de metáforas para a modernidade de um culto evangélico, com toda a sua liturgia, nos fazendo compreender, que nada é tão antigo e nem tão moderno que não dá para se tirar uma análise, como Durkheim defendeu entre o profano e o sagrado em todas as religiões isto é fato, seja em nossas vidas diária, seja nas nossas vidas na igreja, no trabalho, na condução, enfim somos sempre levados ao profano e ao sagrado, e isto não esta somente relacionada à religião, mas entremeados no meio de nossa sociedade “moderna” mesmo que de uma maneira imperceptível, mas ele esta ali bem presente no meio dela. O lado vantajoso deste trabalho é a gente sair de nosso senso comum e tentar entender e as situações em que vivemos não é tão moderno como pensamos, pois é sempre relativa uma coisa com a outra, as coisas por mais antigas que sejam elas ainda estão vivas em nosso meio, embora de roupagem diferente, mas olhando atentamente com outros óculos será de fácil compreensão que vivemos baseados em teorias de nossos antepassados


Concluindo


Fazer um trabalho como este, embora de uma maneira improvisada e resumida seja sempre o desafio, pois dentro deste contexto existe a sociedade em que estamos inseridos nela, e sendo assim nós sentimos como algo que vai e vem, ou seja, trabalhando no contexto de Durkheim em o estranhamento ao abortar um tema assim sentimos que voltamos no tempo e adiantamos no tempo, mas sei que todo o desafio existe a recompensa, seja em alcançar o objetivo, ou seja,  não deixar a desejar, alcançando o objetivo nos traz satisfação, vontade de tentar alcançar algo que as vezes não conseguimos ao todo,  mas com dedicação e estudo com certeza alcançaremos os objetivos deste trabalho, pois temos aprendidos com pessoas experientes no assunto e que tem lecionado de uma maneira surpreendente nos enriquecendo mais e mais.






Bibliografia







Antropologia estrutural. Strauss, Levi

Manual de sociologia da religião. Cipriani, Roberto







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